Um dos maiores desafios para a expansão das energias renováveis é o armazenamento de energia de um jeito eficiente e econômico, mas um novo tipo de bateria desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, pode ajudar a impulsionar o setor.
Com três materiais relativamente baratos e abundantes: alumínio, grafite e ureia. O professor de química Hongjie Dai e o doutorando Michael Angell criaram uma bateria recarregável segura e com um ciclo de vida longo.
O grande diferencial dessa bateria é o uso de ureia. Um material já produzido em grandes quantidades industriais para uso em fertilizantes e também presente na urina dos mamíferos, como base para o elétrólito, que é a solução capaz de conduzir corrente elétrica.
Por uma métrica de eficiência chamada de coulomb (C), que mede a relação entre a unidade de carga colocada na bateria e a carga de saída, a nova bateria é avaliada em 99,7%, o que é considerado bem alto.
À medida que a demanda por tecnologias renováveis cresce, aumenta a necessidade de baterias baratas e eficientes para armazenar a energia gerada durante períodos de alta produção e liberá-la em tempos nada produtivos, especialmente se tratando da fonte solar.
As baterias atuais, como as de íon lítio ou chumbo-ácido, são caras e têm vida útil limitada.
Para atender às demandas de armazenamento de uma rede elétrica, a bateria comercial terá de durar pelo menos dez anos.
“Nosso sonho é que, com essa bateria, a energia solar seja armazenada em cada edifício e em cada casa”, disse Dai.
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FONTE: EXAME